Família é um troço engraçado
Unida por um nó apertado
Impossível de apartar.
Outro dia fiquei pensando cá comigo
Nesse negócio esquisito chamado DNA
E passei a me lembrar do moi de gente
Que tava encangado nesse trem para me formar.
Meu pai era cantador e tocador
Digo assim porque a arte não era sua inspiração
Fazia do seu cantar um motivo pra ajuntar
Honesto e trabalhador
Sim, meu senhor!
Nisso ele era exemplar.
Minha mãe nem se fala
Eita, mulher decente!
Tem o sangue quente
Não pra brigar
Mas pra se refazer e suportar.
Nela mesmo é que me inspiro
No viver e no falar
Não sei nem o que vou fazer quando ela se for
Feito borboleta de flor em flor
Em busca do eterno lar.
De perto segue minha vó materna
valente e habilidosa
Regou minha infância
Deixando uma boa semente
Para meu jardim enfeitar.
Dos avós paternos
Acho que peguei o jeito engraçado
A vontade de ajudar
E um bocado de muganga
Que num dá pra registrar.
Da herança mais de longe
Só sei de ouvir falar
Que tem político e cangaceiro
Nesse sertão potiguar
Tem também comerciante
Que faz o dinheiro girar.
Em cada família
Tem o que se pode e deve falar
E o que a gente tem que se esquivar
Pois é mesmo que fazer defunto desenterrar.
Como de nada mais sei
Resta apenas o prazer
De recordar e maturar
Que ninguem é só nesse lugar
Todo mundo tem uma missão
E uma história pra contar.
Vou ficando por aqui
Agradecendo meu existir
Fruto dessa cadeia singular
Chamada família Porpino/Alencar.
Aproveitando o ensejo
venho aqui comunicar
Que me casei com um cabra macho de respeito
E aí vamos ver que mistura vai dar...
Unida por um nó apertado
Impossível de apartar.
Outro dia fiquei pensando cá comigo
Nesse negócio esquisito chamado DNA
E passei a me lembrar do moi de gente
Que tava encangado nesse trem para me formar.
Meu pai era cantador e tocador
Digo assim porque a arte não era sua inspiração
Fazia do seu cantar um motivo pra ajuntar
Honesto e trabalhador
Sim, meu senhor!
Nisso ele era exemplar.
Minha mãe nem se fala
Eita, mulher decente!
Tem o sangue quente
Não pra brigar
Mas pra se refazer e suportar.
Nela mesmo é que me inspiro
No viver e no falar
Não sei nem o que vou fazer quando ela se for
Feito borboleta de flor em flor
Em busca do eterno lar.
De perto segue minha vó materna
valente e habilidosa
Regou minha infância
Deixando uma boa semente
Para meu jardim enfeitar.
Dos avós paternos
Acho que peguei o jeito engraçado
A vontade de ajudar
E um bocado de muganga
Que num dá pra registrar.
Da herança mais de longe
Só sei de ouvir falar
Que tem político e cangaceiro
Nesse sertão potiguar
Tem também comerciante
Que faz o dinheiro girar.
Em cada família
Tem o que se pode e deve falar
E o que a gente tem que se esquivar
Pois é mesmo que fazer defunto desenterrar.
Como de nada mais sei
Resta apenas o prazer
De recordar e maturar
Que ninguem é só nesse lugar
Todo mundo tem uma missão
E uma história pra contar.
Vou ficando por aqui
Agradecendo meu existir
Fruto dessa cadeia singular
Chamada família Porpino/Alencar.
Aproveitando o ensejo
venho aqui comunicar
Que me casei com um cabra macho de respeito
E aí vamos ver que mistura vai dar...
Vanusa
Setembro/11
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